quarta-feira, 21 de julho de 2010

Me sinto diferente!


Ultimamente sinto medo de ficar sozinha, sinto medo quando meu marido se ausenta mais que seja por poucos dias, ando insegura. Me sinto muito sensível choro atoa e coisas mínimas me emocionam.
Fui buscar uma explicação para isso estar acontecendo comigo e encontrei alguns artigos que me disseram muito sobre estes sentimentos. Espero que vocês tirem proveito assim como eu .

Este é um resumo de uma pesquisa.

O presente estudo foi desenvolvido usando como referência a pesquisa bibliográfica, visando identificar na literatura os aspectos relacionados às alterações no estilo de vida de pacientes após o acometimento do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) relacionados a atividades sexuais, psicológicas e atividade física.
No que se relaciona ao aspecto psicológico, identificamos que o paciente acometido por IAM apresenta uma carga emocional com sentimentos de rejeição, ansiedade, depressão, pavor da morte, medo de um novo infarto gerando restrições e limitações que modificarão a sua vida, no entanto, estas alterações normalmente não são diagnosticadas nem tratadas.
Em relação à atividade sexual desses pacientes, os estudos trazem que a diminuição da freqüência e até a abstinência ocorre pelo medo da morte súbita durante o ato sexual, fazendo com que esse assunto tenha grande importância clínica e social.
A atividade física regular além de proporcionar ao paciente uma manutenção ou reabilitação da sua saúde biológica, estudos sobre o assunto mostram que também gera um sentimento de bem estar, aumento da autoconfiança e motivação para o tratamento, assim como para o retorno às atividades cotidianas; porém o desconforto torácico acompanhado do mal estar físico durante o esforço faz muitas vezes que o indivíduo não desenvolva tal atividade.
As informações levantadas pelo presente estudo nos mostram que o IAM pode ou não resultar em incapacidade física, alterações sexuais e psicológicas, porém nestes casos os pacientes reduzem suas atividades mais do que o necessário, devido ao medo, falta de confiança ou má orientação.
Considerando que é de extrema importância à modificação de comportamento destes indivíduos e que não é um processo simples, acreditamos que cabe a equipe de saúde, fundamentalmente ao enfermeiro um trabalho de orientação, já que este como um educador, deve ter conhecimentos específicos com relação aos fatores agravantes do IAM, estabelecendo um vínculo que favoreça a reabilitação dos pacientes.

Ao ler este resumo eu e minha família chegamos a coclusão de que eu deveria trocar de médico pois sempre que eu lhe fazia uma pergunta ele me respondia com incerteza , suas respostas eram : Eu acho que não tem problema ou Eu acho que pode . Ele nunca me dava certeza de nada.

Hoje estou com quase dois meses que infartei e estou me tratando com outro cardiologista , fiz esta semana uma ecocardio com dopler e os resultados creio que foram bons ainda não so levei ao medico mas pelo que li esta tudo normal. O mesmo ao ver que meu antigo cardiologista pediu um teste ergometrico, na hora rasgou a requisição e disse que não era o momente desse teste pois é muito cedo.

Aos poucos estou voltando a minha vida normal mas meus medos ainda são muitos principalmente agora que meu marido retomou ao trabalho e as viagens. Minha mãe continua a me acompanhar pois não quer me deixar sozinha com as crianças isso me deixa mais segura.
Desejo a todos que passaram por isso e que ainda estão passando , muita paciência pois só quem esteve pertinho de morrer sabe que não é tão simples voltar a uma vida normal como antes.

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