quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O que se aprende com o infarto


Ele é um divisor de águas no dia a dia de milhares de brasileiros. Apuramos o que dá para tirar de lição de um ataque cardíaco e montamos um guia com o que é preciso fazer para evitar um novo susto

por Diogo Sponchiato | com reportagem de Chloé Pinheiro | Design Pilker
Não é nenhum exagero afirmar que a biografia de quem já sofreu um atentado dentro do peito será narrada para todo o sempre com um "antes" e um "depois" do infarto. "O indivíduo sente que nasceu de novo e, ao perceber que a vida não é eterna, passa a enxergá-la de um jeito diferente", analisa o cardiologista Sérgio Timerman, do Instituto do Coração de São Paulo, o Incor, e diretor da Escola de Ciências da Saúde da Universidade Anhembi Morumbi, também na capital paulista. 

O infarto é uma condição que cobra um atendimento rápido no hospital para afastar não apenas a morte mas também danos em excesso ao órgão. Para avaliar o impacto sobre a rotina das pessoas que sobreviveram a ele, o laboratório AstraZeneca encomendou uma pesquisa ao Instituto Datafolha, que entrevistou, no ano passado, 610 infartados em seis capitais brasileiras. A maioria deles relatou que o episódio teve uma repercussão negativa em sua vida, especialmente no aspecto familiar. Embora mais de 90% dos participantes tenham noção de que correm maior risco de enfrentar um novo ataque, 20% assumiram que não mudaram todos os hábitos para prevenir o problema - parar de fumar, por exemplo - e 15% ignoram inclusive o uso de remédios. "Quem já teve um infarto e deixa de se cuidar tem um comportamento suicida", sentencia Timerman. 

Isso porque o golpe no músculo cardíaco é a manifestação mais trágica de um fenômeno que subsiste silenciosamente por anos na circulação, consequência de males como hipertensão, colesterol alto, obesidade e diabete. "Lidar com o infarto é totalmente diverso de tratar uma apendicite, em que se faz a cirurgia e está tudo resolvido. Depois de apagar o incêndio, precisamos controlar a doença cardiovascular que está por trás dele para impedir um novo desastre", compara o cardiologista Denilson Albuquerque, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

terça-feira, 13 de março de 2012

CALOR E EXERCICIOS CUIDADO!!!


Olha o calor!
Os dias ensolarados de verão são um convite para os exercícios ao ar livre. Porém, certos cuidados são imprescindíveis se você quer enfrentar altas temperaturas a salvo de problemas que vão de cãibras a infartos
      

Nada mais agradável do que correr à beira-mar apreciando a paisagem e sentindo a brisa refrescante. Só que nem o frescor marinho é capaz de evitar por muito tempo os efeitos do calorão nesta época do ano — além do desconforto, a saúde pode ficar seriamente abalada. É que qualquer atividade física praticada nos horários mais quentes do dia dificulta à beça a perda de calor pela transpiração, especialmente se houver muita umidade.
Ora, o corpo já está superaquecido de cara, em razão do clima, e fica ainda mais quente em função do exercício propriamente dito. A consequência é uma grande perda de água e sais minerais, que dá origem a encrencas de toda sorte. Para ter uma ideia, pesquisadores da Universidade Estadual de Chicago, nos Estados Unidos, checaram a reação da musculatura a exercícios puxados sob uma temperatura acima dos 30 graus. No estudo, os voluntários correram nessas condições e, depois de um descanso em que foram proibidos de tomar água, fizeram testes de força. Resultado: seus músculos sedentos exibiram menor poder de fogo do que quando estavam hidratados.
“A desidratação afeta o funcionamento da musculatura. Aí, a pessoa pode ter entorses por não controlar o corpo adequadamente”, afirma Paulo Roberto Santos-Silva, fisiologista do Grupo de Medicina do Esporte do Hospital das Clínicas de São Paulo. Afinal, a água e os sais minerais que se vão com o suor atuam nos músculos. E, com esses dois componentes em falta, as pernas não respondem como deveriam, culminando em tropeços e quedas que, não raro, levam a uma torção no tornozelo, por exemplo.
Esse desequilíbrio de água e sais minerais também provoca dolorosas cãibras — contrações musculares involuntárias. Além disso, quando o termômetro dispara, pequenos problemas, como um edema — uma região inchada —, acabam mascarados. “Com isso, uma lesão menor pode ser agravada sem que a pessoa perceba”, alerta a ortopedista Ana Paula Simões, do Grupo de Trauma do Esporte da Santa Casa da Misericórdia de São Paulo
Não é só o aparelho locomotor que sofre com a dobradinha calor e atividade física. Se, apesar do sol escaldante, a pessoa teima em não fazer uma única pausa no treino, podem ocorrer situações mais graves. O primeiro a baquear é o coração. “Exercícios em ambientes muito quentes fazem com que ele bata mais acelerado, o que pode ser complicado se a pessoa já tiver algum problema”, diz Ricardo Vivacqua Cardoso Costa, do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, no Rio de Janeiro.

Até mesmo quem nunca teve problemas cardíacos sai prejudicado. De novo, por trás está a transpiração excessiva, que faz perder sais minerais — ora, eles são importantíssimos porque ajudam a regular os batimentos do principal músculo do corpo. “Na falta deles, e sobretudo sem o potássio, aumenta o risco de uma arritmia”, exemplifica Paulo Zogaib, fisiologista da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp. Isso sem contar que a eliminação exagerada de água pela sudorese tem o poder de — pasme! — gerar um coágulo. Se ele vai parar no coração, o perigo é de um infarto. E, caso o tal coágulo chegue ao cérebro, um acidente vascular cerebral dá as caras.
Ainda bem que é possível prevenir tudo isso. Basta respeitar algumas recomendações básicas. “Nos dias extremamente quentes, tente não se exercitar entre as 8 e as 18 horas”, ensina Santos-Silva. Assim, você força menos seu organismo. Também é fundamental manter-se bem hidratado. A recomendação dos especialistas é tomar pelo menos um copo de água a cada 20 minutos de malhação. Só assim o sistema de termorregulação — responsável pela temperatura do corpo — fica estável, impedindo o superaquecimento. E sempre, mas sempre mesmo, busque a orientação de um profissional.
Seguir essas estratégias não significa abrir mão de observar os sinais que o corpo emite quando ultrapassou os próprios limites. “O primeiro deles é a boca seca. Nesse caso, interrompa a atividade e beba mais água”, recomenda Emerson Silami Garcia, coordenador do Grupo de Termorregulação e Mecanismos de Fadiga da Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG). Outro aviso de que o momento de parar já ficou para trás são as tonturas. “Elas acontecem quando a circulação sanguínea não consegue mais suprir a demanda do restante do organismo enquanto ele está se exercitando. Então, sobra pouco sangue para o cérebro”, esclarece Zogaib. De resto, é só evitar tecidos sintéticos — eles não absorvem o suor e impedem que a pele respire — e sair por aí curtindo as delícias do verão de uma maneira pra lá de recomendável em condições adequadas de temperatura. Ou seja, praticando atividade física.
Só 20% da energia produzida pelo corpo é convertida em movimento. O restante se transforma em calor

RESPEITE O TEMPO
Quando os indicadores do clima ultrapassarem os valores abaixo, evite praticar qualquer atividade física
CALOR            UMIDADE*
30,0  ………….   ºC 90%
31,1  ………….   ºC 80%
32,2  ………….   ºC 70%
33,3  ………….   ºC 60%
34,4  ………….   ºC 55%
35,6  ………….   ºC 45%
36,7  ………….   ºC 40%

FONTE: SERVIÇO NACIONAL DE METEOROLOGIA DOS ESTADOS UNIDOS. * Site Revista Saúde ! Ed Dezembro 2009.

quinta-feira, 1 de março de 2012



Encontrei essa matéria sobre os óleos funcionais que fazem bem ao nosso coração então resolvi postar pois muita gente acaba cortando de vez os óleos de sua vida pensando no mal que a gordura faz ao organismo . Segue a baixo a matéria:

Conheça oito óleos funcionais que te dão saúde e ajudam a emagrecer

Eles aceleram o metabolismo, dão saciedade e podem até ser usados como hidratantes para a pele


Os óleos funcionais têm vantagens que vão além da perda de peso. Aumentar o metabolismo e a saciedade, manter a pele bonita e atenuar os sintomas do TPM são só algumas das ações comprovadas. "Eles passam por uma prensagem a frio, sem solventes e sem refinamento, garantindo que os ácidos graxos - substâncias antioxidantes responsáveis por melhorar a fluidez do sangue e diminuir o colesterol ruim - não sejam perdidos", explica a nutricionista Larissa Marin, especialista em nutrição funcional de São José do Rio Preto (SP).

Apesar de o preço ser um tanto salgado (a garrafinha com 250 ml varia de 25 a 65 reais), o rendimento é muito bom. "Como a ingestão recomendada varia entre duas colheres de chá ou de sopa por dia, cada garrafa dura em média dois meses", explica a nutricionista. Mas lembre-se sempre de ingeri-los em temperatura ambiente, já que o aquecimento pode eliminar alguns nutrientes. O Minha Vida preparou uma lista com os diferentes tipos de óleos para que você escolha o que melhor se encaixa às suas necessidades. 
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Óleo de coco - foto: Getty Images
Óleo de coco 

Apesar de não haver longos estudos realizados com esse óleo, ele tem sido cada vez mais recomendado pelos nutricionistas. Segundo os especialistas, essa versão é rica em antioxidantes que apresentam uma série de benefícios para o organismo: prevenção de doenças cardiovasculares, auxílio no emagrecimento, redução das taxas de colesterol, ação antifúngica (auxiliando no tratamento de candidíase e gastrite bacteriana) e fortalecimento da imunidade. Por ser um alimento termogênico, aumenta o gasto energético do organismo e, em consequência, a perda de peso e de medida na cintura. Também promove mais saciedade, por ser uma gordura que aumenta o tempo com que os alimentos passam do estômago para o intestino.

A nutricionista Thais Souza, da rede de lojas Mundo Verde, explica que a gordura dos óleos funcionais é um tipo especial (triglicerídeos de cadeia média), que não tem colesterol e é rapidamente absorvida e transportada para o fígado. Se consumida na dose certa, portanto, não se acumula como gordura corporal.  


Fonte:http://www.minhavida.com.br/conteudo/14742-conheca-oito-oleos-funcionais-que-te-dao-saude-e-ajudam-a-emagrecer.htm?utm_source=news_mv&utm_medium=alimentacao&utm_campaign=375395