quarta-feira, 29 de junho de 2011

CARDIOPATAS E A GRIPE "A"

GRIPE A PORTADORES DE DOENÇAS CARDIACAS DEVEM REDOBRAR OS CUIDADOS


Um dos perfis de pacientes incluídos no grupo de risco da gripe A é o de portadores de doenças cardíacas. Embora não estejam entre a maioria dos acometidos pelo vírus H1N1, o paciente cardiopata, quando contaminado, apresenta chances maiores de ter graves complicações.
“Os mecanismos de defesa em determinadas cardiopatias podem estar naturalmente deprimidos em função da própria doença de base, em especial quando a esta se associa à ocorrência de diabetes, uma patologia que frequentemente compromete a imunidade. Portadores de cardiopatias crônicas, como insuficiência cardíaca, também ficam mais vulneráveis”, afirma o cardiologista José César Briganti, presidente da Regional São Carlos da SOCESP, na gestão 2008 -2009.
As consequências da gripe A nesses pacientes podem ser desde uma evolução benigna à progressão de um quadro de pneumonia, com um posterior agravamento, se instalada uma síndrome de insuficiência respiratória, e até a morte.
Os cuidados preventivos são os mesmos: lavar as mãos constantemente, evitar locais com grande concentração de pessoas e aeração ineficiente, evitar o contato das mãos com olhos, boca e nariz antes de higienizá-las adequadamente e objetos de manuseio constante, como maçanetas, telefones etc.
“Um procedimento aconselhável a esses pacientes é que, como fazem parte do grupo de risco, quando começar a apresentar sinais sugestivos da doença, procure imediatamente seu médico que, por já o acompanhar, avaliará com mais precisão a necessidade de utilizar medicação específica. Esse é o grande diferencial: quanto antes iniciar a medicação indicada, melhor o prognóstico”, alerta Briganti.

No entanto, o médico ressalta que é preciso chamar atenção para o fato de que, embora esses pacientes estejam incluídos no grupo de risco, há casos bastante graves em indivíduos mais jovens, entre 20 e 50 anos, sem fatores de risco.
“Há uma hipótese de que a população acima de 60 anos já tenha entrado em contato com um vírus semelhante em algum momento da sua vida pregressa e, por isso, desenvolvido algum grau de imunidade. O vírus da gripe espanhola, que no pós-primeira guerra mundial dizimou no mundo todo grande número de pessoas, é um dos que apresentam características parecidas ao atual, mas isto ainda circula no terreno das hipóteses”, afirma dr. Briganti.
Fonte: Acontece Comunicação e Notícias - Brunna Soares ou Monica Kulcsar

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