Ultimamente tenho convivido com pessoas muito stressadas e que não sabem lidar com este mal, por isso fui pesquisar a fundo sobre este assunto.
STRESS E O CORAÇÃO
1. Quais os piores inimigos do coração?
Os piores inimigos do coração são a Hipertensão Arterial (pressão alta), o Diabetes (aumento do açúcar no sangue), a Dislipidemia (colesterol alto), o Tabagismo (cigarro), a Hereditariedade (herança familiar), a Obesidade, o Sedentarismo, o Etilismo (abuso de álcool) e o Stress.
2. Quais os principais problemas causados pelo stress ao coração?
Stress em linhas gerais é qualquer situação que esteja prejudicando a qualidade de vida de um indivíduo, podendo ser: físico, psíquico ou social. É necessário diferenciá-lo em agudo e crônico. O stress agudo é aquele causado quando a pessoa recebe uma notícia ruim, sofre um assalto, perde um ente querido, sofre um susto. O stress crônico é aquele do dia-dia quando as pessoas estão submetidas a várias adversidades como o “chefe”, o trânsito, o nervosismo, a ansiedade, a preocupação, a má relação conjugal etc. Todos esses tipos podem afetar o coração à medida que quando uma pessoa é submetida a uma situação estressante há a liberação de alguns hormônios fundamentais à nossa sobrevivência, mas que, se liberados em exagero, podem causar doenças e ser prejudiciais ao coração. Os principais hormônios envolvidos são a adrenalina, a noradrenalina, o cortisol e o glucagon. Eles podem causar um aumento momentâneo ou persistente da pressão arterial, da glicemia (açúcar do sangue) e dos triglicérides.
3. O stress pode causar infarto?
SIM. O stress agudo pode provocar um aumento importante e súbito da pressão arterial e da freqüência cardíaca, levando a reações de espasmo das artérias coronárias (que irrigam o coração) podendo levar a quadros de angina (dor no peito) e infarto do miocárdio. O stress crônico pode levar ao descontrole da pressão e do diabetes, além de aumentar o nível de triglicérides podendo colaborar com o entupimento das artérias coronárias. Além disso, o stress faz com que as pessoas fumem mais, comam mais e inadequadamente, pratiquem menos exercícios físicos, não tomem remédios adequadamente e muitas vezes não tenham tempo sequer de ir ao médico.
4. Quando o coração denuncia o stress?
Existem muitos sintomas relacionados ao stress: Cansaço, insônia, baixa resistência, dores de cabeça, dores musculares, dores “de coluna”, Bruxismo (ranger dentes durante o sono), Restlesslegs (pernas intranqüilas), sudorese, tremores, má digestão, gastrites, úlceras, prisão de ventre ou diarréia, flatulência (gases), acne, pele envelhecida, rugas, olheiras, seborréia, queda de cabelos, enfraquecimento das unhas, Impotência Sexual, ansiedade, pânico, depressão entre outros. Especificamente o coração denuncia o stress quando o indivíduo passa a apresentar repentinamente pressão alta ou sintomas de batedeira. O stress pode causar muita oscilação no controle da pressão arterial e da freqüência cardíaca levando o indivíduo a apresentar queixas. Nos consultórios de Cardiologia são comuns os pacientes apresentarem queixas de formigamento nas mãos, nas pernas, no pescoço, dor no peito, nos braços, batedeira e descontrole pressórico, estando todos esses sintomas muitas vezes relacionados apenas ao stress com os quadros que podem se confundir com derrame e infarto. Comum também é a Dispnéia Suspirosa (aquela necessidade de fazer uma inspiração profunda e parece que o ar não entra, muitas vezes confundida com a falta-de-ar relacionada à doença cardíaca) altamente ligada ao stress. De qualquer forma somente com uma avaliação criteriosa feita pelo médico cardiologista é que esse indivíduo deverá tratar o stress uma vez que tenha sido descartada qualquer patologia cardíaca. E se houver doença no coração associada, o stress desse indivíduo tem que ser tratado também como um fator que pode estar aumentando o risco de desenvolvimento de novos problemas cardíacos.
Dr. Sérgio José Dias Pacheco Júnior
Cardiologista – CRM: 113.5fonte : http://www.drogal.com.br/padrao.aspx?texto.aspx?idcontent=908&idContentSection=1815
É importante reconhecer quando de fato ocorre o "stress" para combatê-lo e ajudar-se a si próprio.
Quando as empresas optam por contratar pessoas que apresentem ter bom humor e maturidade para ter jogo de cintura, não é a toa. Muitas pessoas sofrem de estresse no trabalho, mas nem sempre por estarem sendo freqüentemente pressionadas ou com responsabilidades demais para elas, mas sim porque a sua personalidade não lhes permite tolerar certas coisas que acontecem no dia-a-dia dentro de uma empresa, e por não saberem como reagir, acabam aderindo ao estresse por causa da trabalho. A baixa resistência a frustração, aborrecer-se facilmente, isolar-se de outros, ter o foco na competição e não no resultado, falta de tempo para si devido a alta de organização dele próprio no que diz respeito a sua vida e seu tempo, afim de que este seja mais bem orientado, ansiedade constante e a baixa auto-estima são coisas que podem ser consideradas como causas do estresse no trabalho. Elas podem ser evitadas quando se adota uma outra postura de vida e uma outra forma de encarar as coisas, passar a se valorizar mais e a tratar os outros de forma melhor, talvez lhes dando um sorriso pode ser a solução para diminuir o estresse no trabalho, pelo menos. Mas em outros casos, as vezes a pessoa precisa de uma ajuda médica, um psicólogo talvez. Há empresas que tem psicólogos próprios ou convênios de saúde que cobrem consultas e tratamento. Se precisar de um médico não exite em procurar, afinal o seu rendimento profissional depende de você, e apenas de você.
Parabéns pelo artigo. Muito útil, entendi que tenho respiração supirosa.
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